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╰ɵ───ɵ╯dando um rolê de skate

Eu e você.

“Eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala, ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos à tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando coca e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando, e você estaria no topo da carreira. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria.”

Um abraço


Bruna andava pela calçada desatenta. Havia até esquecido o que ia fazer fora de casa. Chegando numa esquina, parou e aguardou o sinal de pedestres ficar verde. Olhando para o outro lado, reconheceu um rapaz que esperava para atravessar a mesma rua, mas no sentido oposto. Era Luiz, um amigo de infância, que estudou com ela desde o primário. Surpresa, já que não se viam há uns 6 anos, Bruna resolveu acenar. Luiz a reconheceu e quando o sinal abriu veio em sua direção. Bruna, que nem lembrava mais o que ia fazer na rua, acabara de achar um motivo para não andar mais a esmo.
- Luiz, quanto tempo!
- Bruna! Como vai você?
- Estou bem! E você, como está?
- Ah, tudo bem, comigo tudo tranquilo.
- O mesmo bom humor de sempre, não é? Nunca vi você reclamar de nada.
- É, acho que sim. A vida já é bem dura pra quem é bem humorado, imagina pra quem vive de mau humor.
- Que engraçado te encontrar assim no meio da rua depois de tanto tempo. Nos conhecemos há quantos anos mesmo, uns 20?
- Acho que sim, por aí. Desde o primário.
- Isso mesmo, desde o primário no colégio. Logo que nos conhecemos você queria ser meu namoradinho, lembra? Hahaha!
- Lembro, claro…
- Lembro que você fez um cartãozinho à mão, tão fofo.
- É, é verdade. Era tudo o que eu tinha naquela época.
- Na sétima série você também fez um cartão, não foi?
- Fiz, sim. Um cartão junto com um buquê de flores.
- Acho que eu era meio difícil, não é?
- Creio que sim. Isso era tudo o que eu tinha naquele momento, mas não foi suficiente pra fazer você gostar de mim.
- Acho que você foi a única pessoa que estudou comigo desde o primário. Nem imaginava que ainda faríamos o colegial juntos. No final do último ano eu lembro que você me entregou uma carta, dizendo que me amava mas que entendia que a gente não tinha nascido pra ficar juntos, algo assim.
- Foi exatamente isso. Como eu não tinha nada a lhe oferecer que você quisesse, escrevi aquela carta. Era tudo o que eu podia fazer naquele momento.
- Desculpa, não queria fazer você se sentir mal com isso.
- Não precisa se desculpar, na verdade eu lhe agradeço por isso.
- Como assim, agradecer?
- A sua honestidade. É melhor ser rejeitado do que estar com alguém que não gosta de você na mesma intensidade. Eu entendi que isso era tudo o que você tinha pra me oferecer naquele momento.
- Entendo. Mas não precisa agradecer. Segui o meu coração naquela época.
- Claro, com certeza. Foi a melhor coisa a fazer. Apesar de saber que não tinha chance, eu também segui meu coração. Infelizmente não deu certo, mas me serviu de lição que pra um amor dar certo, tudo o que eu tinha a oferecer, teria que ser tudo o que você precisava.
- Acho que sim…
- A propósito, tenho que ir, vou encontrar a Ana.
- Quem é Ana?
- Minha mulher.
- Ah, você casou?
- Sim, casamos ano passado.
- Como você a conheceu?
- Logo que entrei na faculdade. Eu estava triste, no primeiro dia no campus e ela veio conversar comigo.
- E acabaram se casando.
- Foi. Descobri que casaríamos na hora em que nos conhecemos.
- Como?
- Logo que ela me abraçou.
- Com um abraço você já sabia que casaria com ela?
- Sabia. Parece só um abraço, mas era tudo o que ela tinha. E naquele momento, era tudo o que eu precisava.

E despediram-se. Luiz foi ao encontro de Ana. Bruna continuou andando, a esmo, sem lembrar por qual motivo havia saído de casa. Não fazia diferença. Naquele momento, tudo o que ela queria era um abraço.

Nosso futuro.

Que futuro heim..Sociedade estupida.

Só quem já escreveu um texto chorando sabe o quanto doí.


Bem me quer
Mal me quer
Repetia para a flor
Como se a pobrezinha
Decidisse algo sobre o amor.

Imagina.;


Nossa história..

Ela tinha 13 e ele 17, eram totalmente diferentes. Ele gostava de Rock e ela de Rap, ele trabalhava e ela estudava na casa das amigas. Isso aconteceu em 2013, e foi tudo por acaso. 
- Dizia a filha deles.




Vai ser da hora quando a gente estiver juntos... Projota.





Se der sorte..





A cama - Projota

Nem tudo é pra sempre..



Não pare no meio do caminho..








Como minha mãe sempre diz: Sempre que estiver tendo um dia ruim, alguém lá fora está tendo um dia pior ainda, então pare e se concentre nas coisas boas.
One Tree Hill.   

“A vida nem sempre é do jeito que eu esperava e eu já nem sei vale a pena…
Mas se eu pintar um horizonte infinito e caminhar, do jeito que eu acredito eu vou chegar em um lugar só meu lá pode ter um novo amor pra eu vive quem sabe, uma nova dor pra eu senti a droga certa vai fazer te esquecer vai apagar a tua marca de mim tudo pode estar lá…” — Fresno